Há momentos em que somos tímidos para expressar o amor que sentimos, por medo de envergonhar a outra pessoa ou de nos envergonharmos a nós mesmos.
Fugimos de dizer "amo-te" e tratamos de dizer esse amor com outras palavras.
Dizemos "cuida-te", "comporta-te bem", etc, mas, realmente, estas são maneiras diferentes de dizer "amo-te", " és importante para mim", "eu importo-me com o que acontece contigo", "não quero que estejas mal".
Às vezes, somos muito estranhos. A única coisa que queremos dizer, e a única coisa que devemos dizer, é, de fato, a única que não dizemos. Devemos escutar o amor nas palavras que as outras pessoas nos dizem. Um elogio dito carinhosamente transporta maior afeto e amor que os sentimentos que são expressados de maneira pouco sincera. Um abraço ou um beijo impulsivos dizem "amo-te", mesmo quando as palavras dizem algo diferente. Qualquer expressão de preocupação significa "quero-te bem".
Dizemos "amo-te" de muitas maneiras: com pequenos presentes, com bilhetes, com sorrisos e, às vezes, com lágrimas. Outras vezes, mostramos o nosso amor quando nos mantemos em silêncio, sem dizer uma palavra. Muitas outras vezes, temos de demonstrar amor, perdoando alguém que não tenha conseguido perceber o amor que a gente tentou expressar.
A quantidade de amor que se sente pode ser medida pela quantidade de amor que damos. Ou, em outras palavras, a medida em que o damos é a medida em que a recebemos.

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